Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 32
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(5): e20220298, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439351

ABSTRACT

Resumo Fundamento As evidências que embasam o uso de inibidores do sistema-renina-angiotensina aldosterona (SRAA) e betabloqueadores para prevenção de cardiomiopatia induzida por antraciclinas são controversas. Objetivo Realizamos uma metanálise para avaliar a eficácia desses medicamentos na prevenção da cardiotoxicidade. Métodos A metanálise incluiu estudos prospectivos e randomizados com adultos submetidos à quimioterapia com antraciclina e comparou o uso de terapias SRAA ou betabloqueadores versus placebo com seguimento de 6 a 18 meses. O desfecho primário foi alteração da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) durante a quimioterapia. Os desfechos secundários foram: a incidência de insuficiência cardíaca, mortalidade por todas as causas e alterações na medida do diâmetro diastólico final. A avaliação da heterogeneidade foi realizada por estratificação e meta-regressão. O nível de significância adotado foi p < 0,05. Resultados A busca resultou em 17 estudos, totalizando 1.530 pacientes. A variação (delta) da FEVE foi avaliada em 14 estudos. A terapia neuro-hormonal foi associada a um menor delta na FEVE pré-terapia versus pós-terapia (diferença média ponderada 4,42 [intervalo de confiança de 95% 2,3 a 6,6]) e maior FEVE final (p < 0,001). O tratamento resultou em menor incidência de insuficiência cardíaca (risk ratio 0,45 [intervalo de confiança de 95% 0,3 a 0,7]). Não houve efeito na mortalidade (p = 0,3). Para a análise da FEVE, foi documentada heterogeneidade substancial, não explicada pelas variáveis exploradas no estudo. Conclusão O uso de inibidores do SRAA e betabloqueadores para prevenção da cardiotoxicidade induzida por antraciclinas foi associado a redução menos pronunciada da FEVE, maior FEVE final e menor incidência de insuficiência cardíaca. Não foram observadas alterações na mortalidade. (CRD PROSPERO 42019133615)


Abstract Background The evidence supporting the use of renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS) inhibitors and beta-blockers for the prevention of anthracycline-induced cardiomyopathy is controversial. Objective We performed a meta-analysis to assess the effectiveness of these drugs in preventing cardiotoxicity. Methods The meta-analysis included prospective, randomized studies in adults receiving anthracycline chemotherapy and compared the use of RAAS inhibitors or beta-blockers versus placebo with a follow-up of 6 to 18 months. The primary outcome was change in left ventricular ejection fraction (LVEF) during chemotherapy. Secondary outcomes were the incidence of heart failure, all-cause mortality, and changes in end-diastolic measurement. Heterogeneity was assessed by stratification and meta-regression. A significance level of p < 0.05 was adopted. Results The search resulted in 17 studies, totaling 1,530 patients. The variation (delta) in LVEF was evaluated in 14 studies. Neurohormonal therapy was associated with a lower delta in pre- versus post-therapy LVEF (weighted mean difference 4.42 [95% confidence interval 2.3 to 6.6]) and higher final LVEF (p < 0.001). Treatment resulted in a lower incidence of heart failure (risk ratio 0.45 [95% confidence interval 0.3 to 0.7]). There was no effect on mortality (p = 0.3). For analysis of LVEF, substantial heterogeneity was documented, which was not explained by the variables explored in the study. Conclusion The use of RAAS inhibitors and beta-blockers to prevent anthracycline-induced cardiotoxicity was associated with less pronounced reduction in LVEF, higher final LVEF, and lower incidence of heart failure. No changes in mortality were observed. (CRD PROSPERO 42019133615)

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(4): e20220277, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429795

ABSTRACT

Resumo Fundamento Os bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) e os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) aumentam a expressão de ACE2, que é um receptor para entrada de SARS-CoV-2 nas células. Embora as evidências sugiram que os IECA/BRA são seguros entre a população geral com COVID-19, sua segurança em pacientes com hipertensão relacionada ao sobrepeso/obesidade merece uma avaliação mais aprofundada. Objetivo Avaliamos a associação entre o uso de IECA/BRA e a gravidade da COVID-19 em pacientes com hipertensão relacionada ao sobrepeso/obesidade. Métodos O presente estudo incluiu 439 pacientes adultos com sobrepeso/obesidade (índice de massa corporal ≥ 25 kg/m2) e hipertensão, diagnosticados com COVID-19 e internados no University of Iowa Hospitals and Clinic entre 1º de março e 7 de dezembro de 2020. Foram avaliadas a mortalidade e a gravidade da COVID-19 com base no tempo de internação hospitalar, internação em unidade de terapia intensiva, uso de oxigênio suplementar, ventilação mecânica e uso de vasopressores. A regressão logística multivariável foi usada para examinar as associações do uso de IECA/BRA com a mortalidade e outros marcadores de gravidade de COVID-19, com um alfa bilateral definido em 0,05. Resultados A exposição aos BRA (n = 91) e IECA (n = 149) antes da hospitalização foi significativamente associada a menor mortalidade ( odds ratio [OR] = 0,362, intervalo de confiança [IC] de 95% 0,149 a 0,880, p = 0,025) e menor tempo de internação hospitalar (IC 95% −0,217 a −0,025, p = 0,015). Adicionalmente, os pacientes em uso de IECA/BRA apresentaram uma tendência não significativa de menor internação em unidade de terapia intensiva (OR = 0,727, IC 95% 0,485 a 1,090, p = 0,123), uso de oxigênio suplementar (OR = 0,929, IC 95% 0,608 a 1,421,p = 0,734), ventilação mecânica (OR = 0,728, IC 95% 0,457 a 1,161, p = 0,182) e vasopressores (OR = 0,677, IC 95% 0,430 a 1,067, p = 0,093). Conclusão Os resultados sugerem que pacientes internados com COVID-19 e hipertensão relacionada ao sobrepeso/obesidade que receberam IECA/BRA antes da internação apresentam menor mortalidade e COVID-19 menos grave do que aqueles que não estavam tomando IECA/BRA. Os resultados também sugerem que a exposição aos IECA/BRA pode proteger pacientes com hipertensão relacionada ao sobrepeso/obesidade de COVID-19 grave e morte.


Abstract Background Angiotensin receptor blockers (ARB) and angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEI) increase the expression of ACE2, which is a receptor for entry of SARS-CoV-2 into cells. Though evidence suggests that ARB/ACEI are safe among the general population with COVID-19, their safety in patients with overweight/obesity-related hypertension deserves further evaluation. Objective We assessed the association between ARB/ACEI use and COVID-19 severity in patients with overweight/obesity-related hypertension. Methods This study included 439 adult patients with overweight/obesity (body mass index ≥ 25 kg/m2) and hypertension, diagnosed with COVID-19 and admitted to University of Iowa Hospitals and Clinic from March 1 to December 7, 2020. Mortality and severity of COVID-19 were evaluated based on length of stay in hospital, intensive care unit admission, use of supplemental oxygen, mechanical ventilation, and vasopressors. Multivariable logistic regression was used to examine the associations of ARB/ACEI use with mortality and other markers of COVID-19 severity, with a two-sided alpha set at 0.05. Results Exposure to ARB (n = 91) and ACEI (n = 149) before hospitalization was significantly associated with lower mortality (odds ratio [OR] = 0.362, 95% confidence interval [CI] 0.149 to 0.880, p = 0.025) and a shorter length of stay (95% CI −0.217 to −0.025, p = 0.015). Additionally, patients using ARB/ACEI showed a non-significant trend toward lower intensive care unit admission (OR = 0.727, 95% CI 0.485 to 1.090, p = 0.123), use of supplemental oxygen (OR = 0.929, 95% CI 0.608 to 1.421, p = 0.734), mechanical ventilation (OR = 0.728, 95% CI 0.457 to 1.161, p = 0.182), and vasopressors (OR = 0.677, 95% CI 0.430 to 1.067, p = 0.093). Conclusion Results suggest that hospitalized patients with COVID-19 and overweight/obesity-related hypertension who were prescribed ARB/ACEI before admission to the hospital exhibit lower mortality and less severe COVID-19 than those who were not taking ARB/ACEI. The results also suggest that exposure to ARB/ACEI may protect patients with overweight/obesity-related hypertension from severe COVID-19 and death.

3.
Saude e pesqui. (Impr.) ; 15(4): e10740, out.-dez. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1411745

ABSTRACT

Caracterizar o perfil epidemiológico, clínico e genético de pacientes com Covid-19. Realizou-se um estudo observacional e transversal com voluntários que tiveram diagnóstico de Covid-19 no período de abril de 2020 a maio de 2021 no município de Santa Cruz do Sul (RS, Brasil), no qual foram coletados dados clínicos e epidemiológicos, além de amostras de sangue para a identificação de polimorfismos no gene ACE2. Foram recrutados 87 indivíduos e destes, 16,7% necessitaram de internação hospitalar, sendo a maioria do sexo masculino. A obesidade foi a comorbidade mais frequente, no entanto, doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes apresentaram maior significância quando associadas às internações. Em relação à características genéticas, entre os voluntários não foram encontrados polimorfismos no gene ACE2. A pesquisa sugere que o sexo masculino e presença de comorbidades são importantes fatores de risco para a severidade da Covid-19.


Current paper characterizes the epidemiological, clinical and genetic profile of patients with Covid-19. An observational and cross-sectional study was carried out with volunteers diagnosed with Covid-19 between April 2021 and May 2021 in the municipality of Santa Cruz do Sul, Brazil; a blood sample also identified polymorphism in the ACE2 gene. 87 patients were recruited; 6.7% required hospitalization, the majority being male. Although obesity was a more frequent co-morbidity, cardiovascular diseases, hypertension and diabetes were more significant when associated with hospitalizations. In the case of genetic characteristics, polymorphisms were found in the ACE2 gene among volunteers. Important research suggests male gender and co-morbidities are risk factors for the severity of Covid-19.

6.
Insuf. card ; 16(3): 79-89, set. 2021. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1346328

ABSTRACT

La enfermedad por coronavirus 2019 (CoViD-19) está causada por el virus del síndrome respiratorio agudo severo por coronavirus 2 (SARS-CoV-2), siendo particularmente perjudicial para los pacientes con enfermedad cardiovascular subyacente, y provocando una causa de morbilidad y mortalidad significativas en todo el mundo. Este virus lleva a una neumopatía, al tiempo que causa lesiones agudas de miocardio y daño crónico al sistema cardiovascular. Como consecuencia del daño del parénquima pulmonar y de la circulación pulmonar alterada, puede desarrollarse hipertensión pulmonar (HP), con su respectiva consecuencia. La fisiopatología de este tipo de HP es compleja y multifactorial, considerándose factores potenciales para las alteraciones de la circulación pulmonar. En estudios recientes, la prevalencia evidenciada de HP en pacientes con CoViD-19 es de alrededor del 12%, pero su evolución aún no está clara. La pandemia de CoViD-19 ha tenido un impacto significativo en todos los aspectos de la HP, desde el diagnóstico y manejo hasta la observación de un mayor riesgo de muerte en pacientes con hipertensión arterial pulmonar (HAP). En una encuesta de 77 centros de atención médica integral de HAP, la incidencia de infección por CoViD-19 fue de 2,1 casos por cada 1000 pacientes con HAP, similar a la incidencia de infección por CoViD-19 en la población general. Si bien, esta pandemia ha alterado el estándar de atención médica de rutina y de manejo agudo, particularmente, en aquellos pacientes con HAP, los riesgos asociados con CoViD-19 son significativos, presentándose nuevos desafíos en el cuidado de pacientes con HP. Dado que los pacientes con HAP han demostrado tener peores resultados en el ámbito de esta pandemia, es esencial trabajar de manera proactiva para disminuir el riesgo de infección por CoViD-19, mientras se continúa brindando un alto nivel de atención médica. El impacto de CoViD-19 en la prestación de atención médica y en la sociedad en general requirió que se establecieran nuevos protocolos para el tratamiento de HAP para disminuir el riesgo de exposición o transmisión de CoViD-19. De manera similar, ha habido una disminución en las pruebas de pacientes estables. Actualmente, la forma en que brindamos la atención médica se evidencia en un aumento de las visitas de telemedicina, una menor exposición a los entornos de atención médica para los pacientes y los profesionales de la salud, ayudando a nuestra necesidad continua de brindar servicios a los pacientes dentro del entorno de CoViD-19 y adaptándonos a una forma diferente de interactuar, ampliando nuestra comprensión de la mejor manera de cuidar a nuestros pacientes.


Coronavirus disease 2019 (CoViD-19) causes severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), being particularly harmful for patients with underlying cardiovascular disease, and causing a cause of significant morbidity and mortality throughout the world. This virus leads to lung disease, while causing acute myocardial injury and chronic damage to the cardiovascular system. As a consequence of the damage to the lung parenchyma and altered pulmonary circulation, pulmonary hypertension (PH) can develop, with its respective consequence. The pathophysiology of this type of PH is complex and multifactorial, considering potential factors for alterations in pulmonary circulation. In recent studies, the evidenced prevalence of PH in patients with CoViD-19 is around 12%, but its evolution is not yet clear. The CoViD-19 pandemic has had a significant impact on all aspects of PH, from diagnosis and management to observing an increased risk of death in patients with pulmonary arterial hypertension (PAH). In a survey of 77 comprehensive PAH healthcare centers, the incidence of CoViD-19 infection was 2.1 cases per 1,000 PAH patients, similar to the incidence of CoViD-19 infection in the general population. Although this pandemic has altered the standard of routine medical care and acute management, particularly in those patients with PAH, the risks associated with CoViD-19 are significant, presenting new challenges in the care of patients with PH. Since PAH patients have been shown to have worse outcomes in the setting of this pandemic, it is essential to work proactively to decrease the risk of CoViD-19 infection, while continuing to provide a high level of medical care. The impact of CoViD-19 on the provision of health care and on society in general required that new protocols be established for the treatment of PAH to reduce the risk of exposure or transmission of CoViD-19. Similarly, there has been a decline in stable patient testing. Currently, the way we provide healthcare is evidenced by an increase in telemedicine visits, less exposure to healthcare settings for patients and healthcare professionals, aiding our continued need to provide services to patients. patients within the CoViD-19 environment and adapting to a different way of interacting, broadening our understanding of the best way to care for our patients


A doença coronavírus 2019 (CoViD-19) causa síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), sendo particularmente prejudicial para pacientes com doença cardiovascular subjacente e causando uma importante morbidade e mortalidade em todo o mundo. Este vírus leva à doença pulmonar, enquanto causa lesão aguda do miocárdio e dano crônico ao sistema cardiovascular. Como consequência do dano ao parênquima pulmonar e da circulação pulmonar alterada, pode ocorrer hipertensão pulmonar (HP), com suas respectivas consequências. A fisiopatologia desse tipo de HP é complexa e multifatorial, considerando fatores potenciais para alterações da circulação pulmonar. Em estudos recentes, a prevalência de HP evidenciada em pacientes com CoViD-19 gira em torno de 12%, mas sua evolução ainda não está clara. A pandemia CoViD-19 teve um impacto significativo em todos os aspectos da HP, desde o diagnóstico e tratamento até a observação de um risco aumentado de morte em pacientes com hipertensão arterial pulmonar (HAP). Em uma pesquisa com 77 centros de saúde com HAP abrangentes, a incidência de infecção por CoViD-19 foi de 2,1 casos por 1.000 pacientes com HAP, semelhante à incidência de infecção por CoViD-19 na população em geral. Embora essa pandemia tenha alterado o padrão de cuidados médicos de rotina e tratamento agudo, particularmente em pacientes com HAP, os riscos associados ao CoViD-19 são significativos, apresentando novos desafios no cuidado de pacientes com HP. Como os pacientes com HAP demonstraram ter resultados piores no cenário dessa pandemia, é essencial trabalhar proativamente para diminuir o risco de infecção por CoViD-19, enquanto continua a fornecer um alto nível de cuidados médicos. O impacto do CoViD-19 na prestação de cuidados de saúde e na sociedade em geral exigiu o estabelecimento de novos protocolos para o tratamento da HAP para reduzir o risco de exposição ou transmissão do CoViD-19. Da mesma forma, houve um declínio nos testes de pacientes estáveis. Atualmente, a forma como prestamos serviços de saúde é evidenciada por um aumento nas visitas de telemedicina, menos exposição aos ambientes de saúde para pacientes e profissionais de saúde, auxiliando nossa necessidade contínua de fornecer serviços aos pacientes. Pacientes dentro do ambiente CoViD-19 e adaptando-se de uma maneira diferente de interagir, ampliando nosso entendimento sobre a melhor forma de cuidar de nossos pacientes.

7.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(1): 66-78, jan.mar.2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1398415

ABSTRACT

No combate à infecção pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), o organismo se utiliza de mecanismos da imunidade inata, dentre eles os receptores Toll- Like (TLR), responsáveis pela sinalização da inflamação através da liberação de mediadores químicos e recrutamento de células imunitárias. Na patologia causada pela doença do SARS-CoV-2 2019 (COVID-19), ganha especial importância o TLR-4, visto que a sua estimulação exacerbada vem sendo relacionada ao estado hiperinflamatório em fases avançadas da COVID-19. Outro receptor que desempenha um papel primordial na infecção pelo SARS-CoV-2, servindo como porta de entrada para o vírus e progressão da doença, é a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA 2), cuja ligação com a proteína S viral causa desregulação de vários sistemas fundamentais para a homeostase, como o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Pacientes com doenças cardiometabólicas como obesidade, diabetes, aterosclerose e hipertensão vêm sendo classificados como alto risco para desenvolver as formas graves da COVID-19, visto que o estado inflamatório, já existente nessas doenças, pode ser agravado pelo desequilíbrio metabólico causado pelo SARS-CoV-2. A elucidação desses e de outros mecanismos relacionados à fisiopatologia da COVID-19 é imprescindível para uma melhora na estratificação de risco, nas escolhas terapêuticas e no prognóstico desses pacientes. Desta forma, nesta revisão objetivamos discutir as relações entre TLR-4, ECA 2, doenças cardiometabólicas, infecção pelo SARS-CoV-2 e gravidade da COVID-19.


In the fight against the infection caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), the body uses mechanisms from the innate immune system, such as Toll-Like receptors (TLR), responsible for inflammation signaling through release of chemical mediators and recruitment of immune cells. In the disease caused by SARS-CoV-2 (COVID-19), TLR-4 assumes special importance because its exacerbated stimulation has been related to a hyperinflammatory state in advanced stages of COVID-19. Another receptor that plays a major role in SARS-CoV-2 infection, serving as a gateway to the virus and impacting disease progression, is angiotensin-converting enzyme 2 (ACE-2), whose binding to the viral S protein causes dysregulation of several key systems for homeostasis, such as the renin-angiotensin-aldosterone system. The elucidation of these and other mechanisms related to the pathophysiology of COVID-19 is essential for an improvement in risk stratification, therapeutic choices, and prognosis for these patients. Thus, we aimed to discuss in this review the relationships between TLR-4, ACE-2, cardiometabolic diseases, SARS-CoV-2 infection, and severity of COVID-19.


Subject(s)
Humans , Diabetes Mellitus , Atherosclerosis , Toll-Like Receptors , Angiotensin-Converting Enzyme 2 , SARS-CoV-2 , COVID-19 , COVID-19/physiopathology , Hypertension , Obesity , Pathology , Patients , Prognosis , Renin-Angiotensin System , Therapeutics , Viruses , Immune System
8.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 30: 215035, 10 mar. 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1150810

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho é reunir e discutir os principais achados científicos, opiniões de especialistas e considerações de comunidades médicas a respeito da continuação do tratamento de pacientes hipertensos diagnosticados com Covid-19 em uso de anti-hipertensivos. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, restringida a publicações até abril de 2020, utilizando as bases de dados Medline e Embase e consulta a quatro sociedades científicas de Cardiologia. Um total de 93 publicações foram encontradas nas bases de dados consultadas, e, destas, nove publicações foram elegíveis para análise, sendo que seis publicações se mostraram favoráveis à continuação do tratamento com inibidores da enzima conversora de angiotensina e antagonistas dos receptores de angiotensina, o que foi ao encontro das recomendações das sociedades de Cardiologia; outras três publicações sugeriram que essas classes de anti-hipertensivos podem aumentar a gravidade da infecção. A continuação do tratamento com anti-hipertensivos durante a pandemia de coronavírus ou após o diagnóstico da infecção apresenta um paradoxo entre o potencial aumento da patogenicidade viral e a proteção pulmonar conferida pelo equilíbrio do sistema renina-angiotensina.


The objective of this work is to gather and discuss the main scientific findings, opinions and specialists in medical communities and respect for the continuation of treatment with antihypertensive drugs in hypertensive patients diagnosed with Covid-19. This is a narrative review of the literature, restricted to publications until April 2020, using Medline and Embase as a database and consulting four scientific societies of cardiology. A total of 93 publications were found in the databases consulted and of these, 9 publications were eligible for analysis, with six publications being considered favorable for the continuation of treatment with angiotensin-converting enzyme inhibitors and receptor antagonists angiotensin, which met the decisions of cardiology societies; three other publications suggested that these classes of antihypertensives may increase the severity of the infection. The continuation of treatment with antihypertensive drugs during a coronavirus pandemic or after the diagnosis of infection presents a paradox between the potential increase in viral pathogenicity and the pulmonary protection provided by the balance of the renin-angiotensin system.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Renin-Angiotensin System , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors , Coronavirus Infections , Betacoronavirus , Hypertension , Antihypertensive Agents
9.
Rev. méd. Minas Gerais ; 31: 31211, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1354560

ABSTRACT

Diante do contexto pandêmico da COVID-19, esforços têm sido direcionados ao desenvolvimento de medidas terapêuticas seguras e eficazes no combate à doença. Entretanto, divergências entre as condutas adotadas nesses pacientes tem sido frequentes. Em especial, fármacos inibidores do Sistema Renina-Angiotensina, como os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina e Bloqueadores do Receptor da Angiotensina, são foco de grande discussão. Diversos autores questionam uma possível relação de risco aumentado entre o uso de tais medicações e o desenvolvimento de formas mais graves da doença, ao correlacionar a regulação positiva da Enzima Conversora de Angiotensina 2 induzida por esses fármacos com o fato do SARS-CoV-2 usar essa enzima como receptor celular. Enquanto isso, outros autores defendem que essa modulação atue como fator protetor à gravidade da infecção, levando em consideração a promoção de efeitos vasodepressores, anti-fibróticos e anti-inflamatórios. Dada a alta prevalência do uso desses anti-hipertensivos, a presente revisão analisa o funcionamento do Sistema Renina-Angiotensina; aspectos moleculares do novo coronavírus; e a inibição da Angiotensina 2 no contexto dessa infecção, para discutir qual conduta seria mais adequada no manejo da hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, dada a pandemia da COVID-19.


In the face of the pandemic context of the COVID-19, efforts have been directed to the development of safe and effective therapeutic actions in combating the disease. However, divergences between management of these patients have been frequent. Especially, Renin-Angiotensin System inhibitors, as Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors and Angiotensin Receptor Blockers, are the focus of great discussion. Several authors question a possible increased risk relation between the use of that medication and the development of the most severe disease form, when correlating AngiotensinConverting Enzyme 2 upregulation induced by those drugs with the fact that SARS-CoV-2 uses this enzyme as its cellular receptor. Meanwhile, other authors defend that the referred modulation acts as a protective factor to infection severity, considering the induction of vasodepressor, antifibrotic and anti-inflammatory effects. Given the high prevalence of the use of those antihypertensive drugs, the present review analyses the Renin-Angiotensin System functionning; molecular aspects of the novel coronavirus; and the Angiotensin 2 inhibition in the context of this infection, in order to discuss which conduct would be more appropriate in the management of arterial hypertension and cardiovascular diseases, given the COVID-19 pandemic.


Subject(s)
Humans , Renin-Angiotensin System , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors , Coronavirus Infections , Cardiovascular Agents , Angiotensin II Type 1 Receptor Blockers , Hypertension
10.
Rev Bras Hiperten ; 27(3): 92-97, 20200910.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1368067

ABSTRACT

A hipertensão é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Seu tratamento é fundamental para reduzir lesões em órgãos alvos incluindo o sistema arterial. Assim uma das principais classes terapêuticas são os fármacos que atuam no importante sistema de controle hemodinâmico e metabólico como o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Dentre estas classes, os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs) tem um papel predominante por ser o primeiro a ser utilizado, acessível e com estudos robustos na diminuição da morbimortalidade. Apesar destas grandes vantagens existe como principal efeito adverso a tosse. Embora não acarrete riscos pode ser bastante desagradável. Afastado outras causas bem comuns de tosse e ela sendo incomodativa deve-se substituir esta família por outra classe terapêutica cuja tosse não tenha sido descrita como um efeito adverso


Hypertension is a public health problem in Brazil and worldwide. Its treatment is essential to reduce damage to target organs including the arterial system. Thus, one of the main therapeutic classes are drugs that act in the important hemodynamic and metabolic control system, such as the renin-angiotensin-aldosterone system. Among these classes, angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACE inhibitors) have a predominant role as they are the first to be used, accessible and with robust studies in reducing morbidity and mortality. Despite these great advantages, cough is the main adverse effect. Although it does not carry risks, it can be quite unpleasant. Apart from other very common causes of cough and being uncomfortable, this class should be replaced by another whose cough has not been described as an adverse effect

11.
Insuf. card ; 15(2): 34-51, jun. 2020. ilus
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1149356

ABSTRACT

La enfermedad por coronavirus 2019 (COVID-19) provoca el síndrome respiratorio agudo severo por coronavirus 2 (SARS-CoV-2), pudiendo ser particularmente perjudicial para los pacientes con enfermedad cardiovascular (ECV) subyacente, y siendo una causa de morbilidad y mortalidad significativas en todo el mundo. El virus infecta las células huésped a través de los receptores de la enzima convertidora de la angiotensina 2 (ECA2) y su internalización del complejo en dicha célula. ACE2 es un componente enzimático clave del sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), degradando angiotensina (Ang) II, un péptido con múltiples acciones que promueven ECV, y generando Ang-(1-7), que antagoniza los efectos de Ang II. Además, la evidencia experimental sugiere que el bloqueo de SRAA por los inhibidores de la ECA y los antagonistas de los receptores de tipo 1 de Ang II, aumentan la ECA2 que, en parte, contribuye al beneficio de estos pacientes. Este virus lleva a una neumopatía, al tiempo que causa lesiones agudas de miocardio y daño crónico al sistema cardiovascular. Esta lesión miocárdica se presenta en la fase más severa de COVID-19; pero aún, el mecanismo fisiopatológico de la lesión no fue esclarecido. Por lo tanto, se debe prestar especial atención a la protección cardiovascular durante el tratamiento para COVID-19. El síndrome de dificultad respiratoria aguda (SDRA) es una enfermedad clínica de alta mortalidad, y ACE2 tiene un efecto protector sobre este tipo de lesión pulmonar aguda. La investigación actual muestra que el mal pronóstico de los pacientes con COVID-19 está relacionado con factores como género masculino, la edad >60 años, las enfermedades subyacentes: hipertensión, diabetes, ECV, SDRA secundario y otros factores relevantes. Si bien los datos son limitados, los posibles mecanismos de lesión miocárdica incluyen la entrada viral directa a través del receptor de membrana de la ECA2 y la toxicidad en las células huésped, la lesión de miocitos relacionada con la hipoxia y el síndrome de liberación de citoquinas mediado por el sistema inmune, necesitándose más estudios para esclarecer el mecanismo de cardiotoxicidad y su prevención. En este artículo se actualiza el conocimiento actual de la biología del SARS-CoV-2 y los posibles mecanismos de lesión miocárdica debido a toxicidades virales y respuestas inmunes del huésped.


Coronavirus disease 2019 (COVID-19) causes severe acute respiratory syndrome due to coronavirus 2 (SARS-CoV-2), and can be particularly detrimental to patients with underlying cardiovascular disease (CVD), and is a cause of morbidity and mortality. significant worldwide. The virus infects host cells through angiotensin-converting enzyme 2 (ACE2) receptors and their internalization of the complex into that cell. ACE2 is a key enzyme component of the renin-angiotensin-aldosterone (RAAS) system, degrading angiotensin (Ang) II, a peptide with multiple actions that promote CVD, and generating Ang- (1-7), which antagonizes the effects of Ang II . Furthermore, experimental evidence suggests that blocking SRAA by ACE inhibitors and Ang II type 1 receptor antagonists increases ACE2, which in part contributes to the benefit of these patients. This virus leads to lung disease, while causing acute myocardial injury and chronic damage to the cardiovascular system. This myocardial injury occurs in the most severe phase of COVID-19; but still, the pathophysiological mechanism of the injury was not clarified. Therefore, special attention should be paid to cardiovascular protection during treatment for COVID-19. Acute respiratory distress syndrome (ARDS) is a highmortality clinical disease, and ACE2 has a protective effect on this type of acute lung injury. Current research shows that the poor prognosis of COVID-19 patients is related to factors such as male gender, age> 60 years, underlying diseases: hypertension, diabetes and CVD, secondary ARDS, and other relevant factors. Although the data is limited, possible mechanisms of myocardial injury include direct viral entry through the ACE2 membrane receptor and host cell toxicity, hypoxia-related myocyte injury, and cytokine release syndrome. mediated by the immune system, further studies are needed to clarify the mechanism of cardiotoxicity and its prevention. This article updates current knowledge of the biology of SARS-CoV-2 and the possible mechanisms of myocardial injury due to viral toxicities and host immune responses.


A doença de coronavírus 2019 (COVID-19) causa síndrome respiratória aguda grave devido ao coronavírus 2 (SARSCoV-2) e pode ser particularmente prejudicial para pacientes com doença cardiovascular subjacente (DCV) e é uma causa de morbidade e mortalidade significativo em todo o mundo. O vírus infecta as células hospedeiras através dos receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) e sua internalização do complexo nessa célula. O ACE2 é um componente enzimático chave do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), degradando a angiotensina (Ang) II, um peptídeo com múltiplas ações que promovem DCV e gerando Ang- (1-7), que antagoniza os efeitos da Ang II . Além disso, evidências experimentais sugerem que o bloqueio do SRAA por inibidores da ECA e antagonistas dos receptores Ang II tipo 1 aumenta a ECA2, o que em parte contribui para o benefício desses pacientes. Este vírus leva a doenças pulmonares, causando lesão miocárdica aguda e danos crônicos ao sistema cardiovascular. Essa lesão do miocárdio ocorre na fase mais grave do COVID-19; mas ainda assim, o mecanismo fisiopatológico da lesão não foi esclarecido. Portanto, atenção especial deve ser dada à proteção cardiovascular durante o tratamento para COVID-19. A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é uma doença clínica de alta mortalidade e a ECA2 tem um efeito protetor sobre esse tipo de lesão pulmonar aguda. Pesquisas atuais mostram que o mau prognóstico dos pacientes com COVID-19 está relacionado a fatores como sexo masculino, idade> 60 anos, doenças subjacentes: hipertensão, diabetes e DCV, SDRA secundária e outros fatores relevantes. Embora os dados sejam limitados, os possíveis mecanismos de lesão do miocárdio incluem entrada viral direta através do receptor da membrana ACE2 e toxicidade das células hospedeiras, lesão de miócitos relacionados à hipóxia e síndrome de liberação de citocinas.mediados pelo sistema imunológico, são necessários mais estudos para esclarecer o mecanismo da cardiotoxicidade e sua prevenção. Este artigo atualiza o conhecimento atual da biologia da SARS-CoV-2 e os possíveis mecanismos de lesão do miocárdio devido a toxicidades virais e respostas imunes do hospedeiro.

12.
Rev. bras. med. esporte ; 26(2): 107-112, Mar.-Apr. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092640

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: The angiotensin-converting enzyme I-D (ACE) polymorphism gene is one of the most widely investigated genetic variations in sports science. Apparently, allele I is related to endurance sports, while allele D is related to power-strength activities. Nevertheless, studies have presented controversial results when it comes as to its occurrence in a variety of sports. Objective: This study aims to evaluate the frequency of gene ACE polymorphism I-D in professional athletes of collective or individual sports. Methods: Five mL blood were collected from 189 subjects divided into two groups: athletes (AG, n=127, wrestling, taekwondo, soccer, futsal and handball) and non-athletes (NAG, n=62). The athletes group was subdivided by group modalities, into: collective and individual. Both groups were further subdivided into male and female. Thus, we have the groups FAC= collective female, FAI= individual female, MAC= collective male, and MAI= individual male. The statistical analysis was carried out by frequency test, and the Hardy- Weinberg equilibrium by the x² test. Results: The results for the AG group indicated the following frequencies: DD=7%, ID=44% and II=49%. Allele frequency: D=29% and I=71%. For the NAG, the results were: DD=6.5%, ID=45.2% and II=48%. Allele frequency: D=29% and I=71%. The AG genotypic and allele frequencies did not differ statistically from those of the NAG (p= 0.982 and p= 0.984, respectively). However, we noticed that the genotypes II and ID frequencies were significantly higher than those of the DD. Conclusion: It can be concluded that the genotypic and allelic I-D frequencies of the ACE gene do not seem to influence performance in either group or individual sports. ACTN3 genotype frequencies did not vary significantly between male and female control subjects, and overall, there was no significant deviation from Hardy-Weinberg (H-W) equilibrium. Level of evidence I; Diagnostic studies-Investigating diagnostic test.


RESUMO Introdução: O polimorfismo I-D do gene da enzima conversora da angiotensina (ECA) é uma das variações genéticas mais amplamente investigadas na ciência do esporte. Aparentemente, o alelo I está relacionado aos esportes de resistência e o alelo D às atividades de força. Entretanto, os estudos têm apresentado resultados controversos quanto a sua ocorrência em diversos esportes. Objetivo: O presente estudo pretende avaliar a frequência do polimorfismo I-D do gene da ECA em atletas profissionais de esportes coletivos ou individuais. Métodos: Cinco mL de sangue foram coletados de 189 indivíduos divididos em dois grupos: atletas (GA, n=127, praticantes de luta livre, taekwondo, futebol, futsal ou handebol) e não atletas (GNA, n=62). O grupo de atletas foi subdividido de acordo com a modalidade: coletiva e individual. Ambos os grupos foram também subdivididos em masculino e feminino. Portanto, temos os grupos FAC = feminino coletivo, FAI = feminino individual, MAC = masculino coletivo, MAI = masculino individual. A análise estatística foi realizada através do teste de frequência e o equilíbrio de Hardy-Weinberg pelo teste x². Resultados: Os resultados para o GA indicaram as seguintes frequências: DD=7%, ID=44% e II=49%. Frequência alélica: D=29% e I=71%. Para o GNA, os resultados foram: DD=6,5%, ID=45,2% e II=48%. Frequência alélica: D=29% e I=71%. As frequências genotípicas e alélicas do GA não se diferiram estatisticamente daquelas do GNA (p= 0,982 e p= 0,984, respectivamente). Entretanto, notamos que as frequências dos genótipos II e ID se apresentaram significativamente maiores do que aquelas do DD. Conclusão: Pode-se concluir que as frequências I-D genotípicas e alélicas do gene da ECA não pareceram influenciar o desempenho tanto nos esportes individuais como coletivos. As frequências do genótipo ACTN3 não variaram significativamente entre os indivíduos de controle de ambos os sexos, e, no geral, não houve um desvio significativo do equilíbrio de Hardy-Weinberg (H-W). Nível de evidência I; Estudos diagnósticos-Investigação de um exame para diagnóstico.


RESUMEN Introducción: El polimorfismo I-D del gen de la enzima convertidora de la angiotensina (ECA) es una de las variaciones genéticas más ampliamente investigadas en la ciencia del deporte. Aparentemente, el alelo I está relacionado a los deportes de resistencia y el alelo D a las actividades de fuerza. Entretanto, los estudios han presentado resultados controvertidos cuanto a su ocurrencia en diversos deportes. Objetivo: El presente estudio pretende evaluar la frecuencia del polimorfismo I-D del gen de la ECA en atletas profesionales de deportes colectivos o individuales. Métodos: Cinco mL de sangre fueron recolectados de 189 individuos divididos en dos grupos: atletas (GA, n=127 practicantes de lucha libre, taekwondo, fútbol, futsal y hándbol) y no atletas (GNA, n=62). El grupo de atletas fue subdividido de acuerdo con la modalidad: colectiva e individual. Ambos grupos fueron también subdivididos en masculino y femenino: Por lo tanto, tenemos los grupos FAC= colectivo femenino, FAI= femenino individual, MAC= masculino colectivo, MAI= masculino individual. El análisis estadístico fue realizado a través del test de frecuencia, y el equilibrio de Hardy-Weinberg por el test x². Resultados: Los resultados de GA indicaran las siguientes frecuencias: DD=7%, ID=44% y II=49%. Frecuencia alélica: D=29% e I=71%. Para el GNA, los resultados fueron: DD=6,5%, ID=45,2% y II=48%. Frecuencia alélica: D=29% e I=71%. Las frecuencias genotípicas y alélicas del GA no difirieron estadísticamente de las del GNA (p=0,982 y p=0,984, respectivamente). Entretanto, notamos que las frecuencias de los genotipos II e ID se presentaron significativamente mayores que aquellas del DD. Conclusión: Se puede concluir que las frecuencias I-D genotípicas y alélicas del gen de la ECA no parecieron influenciar el desempeño tanto en los deportes individuales como colectivos. Las frecuencias del genotipo ACTN3 no variaron significativamente entre los individuos de control de ambos sexos y, en general, no hubo desvío significativo del equilibrio de Hardy-Weinberg (H-W). Nivel de evidencia I; Estudios diagnósticos-Investigación de un examen para diagnóstico.

13.
Arq. bras. cardiol ; 112(1): 87-90, Jan. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1038534

ABSTRACT

Abstract Blood pressure (BP)-lowering therapy improves left ventricular (LV) parameters of hypertensive target-organ damage in stage II hypertension, but whether there is a drug-class difference in echocardiographic parameters in stage I hypertension patients is less often studied. In the PREVER treatment study, where individuals with stage I hypertension were randomized for treatment with diuretics (chlorthalidone/amiloride) or losartan, 110 participants accepted to participate in a sub-study, where two-dimensional echocardiograms were performed at baseline and after 18 months of antihypertensive treatment. As in the general study, systolic BP reduction was similar with diuretics or with losartan. Echocardiographic parameters showed small but significant changes in both treatment groups, with a favorable LV remodeling with antihypertensive treatment for 18 months when target blood pressure was achieved either with chlorthalidone/amiloride or with losartan as the initial treatment strategy. In conclusion, even in stage I hypertension, blood pressure reduction is associated with improvement in echocardiographic parameters, either with diuretics or losartan as first-drug regimens.


Resumo A terapia de redução da pressão arterial (PA) melhora os parâmetros do ventrículo esquerdo (VE) na lesão a órgãos-alvo causada pela condição hipertensiva na hipertensão de estágio II; no entanto, se existem ou não diferenças relacionadas à classe de medicamentos nos parâmetros ecocardiográficos de pacientes com hipertensão estágio I é menos frequentemente estudado. No estudo PREVER-treatment, em que indivíduos com hipertensão estágio I foram randomizados para tratamento com diuréticos (clortalidona/amilorida) ou losartana, 110 participantes aceitaram participar de um subestudo, no qual foram realizados ecocardiogramas bidimensionais basais e após 18 meses de tratamento anti-hipertensivo. Como no estudo geral, a redução da PA sistólica foi semelhante com diuréticos ou com losartana. Os parâmetros ecocardiográficos mostraram pequenas mas significativas alterações em ambos os grupos de tratamento, com um remodelamento favorável do VE com tratamento anti-hipertensivo por 18 meses, quando a pressão arterial alvo foi atingida com clortalidona/amilorida ou com losartana como estratégia inicial de tratamento. Em conclusão, mesmo na hipertensão estágio I, a redução da pressão arterial está associada à melhora nos parâmetros ecocardiográficos tanto com o uso de diuréticos ou losartana como primeiro esquema de tratamento farmacológico.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Losartan/therapeutic use , Diuretics/therapeutic use , Amiloride/therapeutic use , Hypertension/drug therapy , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Time Factors , Blood Pressure/drug effects , Echocardiography , Double-Blind Method , Follow-Up Studies , Treatment Outcome , Losartan/pharmacology , Ventricular Remodeling/drug effects , Diuretics/pharmacology , Amiloride/pharmacology , Hypertension/diagnostic imaging , Antihypertensive Agents/pharmacology
14.
São Paulo; s.n; s.n; 2018. 85 p. graf, tab, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-997837

ABSTRACT

As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis pela maioria das mortes ocorridas em todo o mundo. Os riscos para o desenvolvimento destas patologias podem ser amenizados, em parte, por meio de uma dieta rica em alimentos de origem vegetal. Neste sentido, os frutos nativos brasileiros, como os pertencentes à família Myrtaceae, podem contribuir para melhorar a qualidade da alimentação, pois apresentam altos teores de compostos bioativos, entre eles, os fenólicos (CBF). Pouco se sabe sobre os efeitos dos polifenóis destes frutos para redução do risco de desenvolvimento das DCV. Sendo assim, este trabalho buscou avaliar a bioacessibilidade dos CBF presentes em polpas de cambuci e jabuticaba e seus efeitos in vitro sobre mecanismos de ação relacionados às DCV. Para tanto, extratos ricos em polifenóis foram obtidos a partir de extrações em fase sólida (C18 e PA) das polpas de ambos os frutos, submetidas ou não à simulação da digestão gastrointestinal. Estes extratos tiveram seus efeitos inibitórios sobre a atividade da Enzima Conversora de Angiotensina I (ECA) e a agregação plaquetária induzida por adenosina difosfato avaliados in vitro. De acordo com os resultados obtidos, a digestão in vitro foi capaz de liberar os CBF da matriz alimentar. Tal bioacessibilidade parece ter sido importante apenas para a inibição da agregação plaquetária, uma vez que a capacidade inibitória destes compostos sobre a atividade da ECA não melhorou depois da digestão in vitro. Quanto aos resultados obtidos pelos extratos provenientes das colunas PA e C18, observa-se que as maiores concentrações de taninos nestes últimos não foram suficientes para melhorar a capacidade antiagregante, mas foram importantes para aumentar a inibição da atividade da ECA. Comparando-se as respostas apresentadas pelos dois frutos, os CBF presentes no cambuci exibiram, predominantemente, potenciais anti-hipertensivo e antiagregantedo maiores do que os da jabuticaba. Neste contexto, o consumo de cambuci e jabuticaba, bem como a utilização de seus polifenóis purificados, podem ser adjuvantes para a redução dos riscos relacionados ao desenvolvimento das DCV


The cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death worldwide. The risk of development of these disorders can be reduced, partially, by a vegetal-based diet. In this way, the Brazilian native fruits from Myrtaceae family may contribute to improve the diet quality, once they have high quantity of bioactive compounds, such as the phenolic (PC). The knowledge about the cardioprotective effects of consuming these fruit polyphenols is limited, so this study aimed to evaluate the bioaccessibility of the cambuci and jaboticaba PC and their in vitro potential on CVD-related mechanisms. First, gastrointestinal digestion simulation of each fruit pulp was done, and then the polyphenols rich extracts were obtained by solid phase extractions, before and after the pulps digestion. The polyphenols rich extracts had their phenolic concentrations determined and were used to evaluate the capacity of PC in inhibit the Angiotensin Converting Enzyme (ACE) activity and the platelet aggregation induced by ADP. The results were expressed as IC50, considering the total phenolic content per milliliter of reaction. According to the results, the in vitro digestion process was able to release the polyphenols from the food matrix. Therefore, the bioaccessibility had no significant effect on ACE activity, but decreased the IC50 values of platelet aggregation. In relation to the extracts from PA and C18 columns, the higher tannin concentration In comparison to the IC50 values presented by PA extracts, the higher concentrations of tannins in the last one were not enough to improve the antiaggregant effect, but were important to increase the inhibition of ACE activity. Cambuci polyphenols presented higher antihypertensive and antiaggregant potentials than the jaboticaba compounds. In this respect, the ingestion of cambuci and jaboticaba and the use of their purified polyphenols can be of particular importance in reducing the risk for the CVD development


Subject(s)
Myrtaceae/classification , Phenolic Compounds/adverse effects , Fruit/adverse effects , In Vitro Techniques , Angiotensin I , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Platelet Aggregation
15.
J. bras. nefrol ; 39(2): 108-118, Apr.-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-893744

ABSTRACT

Abstract Introduction: It is still unknown how the pharmacological inhibition of the Renin Angiotensin System (RAS) impacts the levels of inflammation and fibrosis biomarkers. Objective: This study sought to evaluate the effect of enalapril, candesartan and aliskiren on urinary levels of cytokines in a model of chronic kidney disease (CKD). Methods: Male Wistar rats were submitted to surgical removal of ¾ of renal parenchyma to induce CKD (¾ nephrectomy), or subjected to sham surgery (control). Animals were then randomized into five groups: Sham surgery receiving vehicle; ¾ Nephrectomy receiving vehicle; ¾ Nephrectomy receiving enalapril (10 mg/kg); ¾ Nephrectomy receiving candesartan (10 mg/kg) and ¾ Nephrectomy receiving aliskiren (10 mg/kg). Urine output, water intake, mean arterial pressure (MAP) and urinary concentrations of creatinine, urea, albuminuria, Na+, K+, interleukin (IL) -1β, IL-6, IL-10 and transforming growth factor beta (TGF-β) were measured. Results: Nephrectomy significantly impaired renal function, increased MAP and altered the levels of all evaluated cytokines in urine. Enalapril, candesartan and aliskiren improved renal function and decreased MAP and IL-6 when compared to vehicle-treated nephrectomized group. Candesartan and aliskiren decreased IL-1β, while only candesartan reduced TGF-β and only aliskiren increased IL-10. Conclusion: Enalapril, candesartan and aliskiren presented similar effects on improving renal function and reducing MAP and urinary levels of IL-6 in rats with CKD. On the other hand, cytokine profile differed according to the treatment, suggesting that differential mechanisms were triggered in response to the site of RAS blockade.


Resumo Introdução: Ainda não se sabe como a inibição farmacológica do Sistema Renina Angiotensina (SRA) afeta os níveis de biomarcadores de inflamação e fibrose. Objetivo: Este estudo pretendeu avaliar o efeito de enalapril, candesartan e alisquireno sobre os níveis urinários de citocinas em um modelo de doença renal crônica (DRC). Métodos: Ratos Wistar machos foram submetidos à remoção cirúrgica de ¾ do parênquima renal para induzir DRC (nefrectomia), ou submetidos à cirurgia fictícia (controle). Animais foram então randomizados em cinco grupos: Cirurgia fictícia recebendo veículo; Nefrectomia recebendo veículo; Nefrectomia recebendo enalapril (10 mg/kg); Nefrectomia recebendo candesartan (10 mg/kg) e Nefrectomia recebendo alisquireno (10 mg/kg). Débito urinário, ingesta hídrica, pressão arterial media (PAM) e concentrações urinárias de creatinina, ureia, albumina, Na+, K+, interleucina (IL) -1β, IL-6, IL-10 e fator de transformação e crescimento beta (TGF-β) foram medidas. Resultados: A nefrectomia comprometeu significativamente a função renal, aumentou a PAM e alterou os níveis de todas as citocinas avaliadas na urina. Enalapril, candesartan e alisquireno melhoraram a função renal e diminuíram a PAM e a IL-6 quando comparado aos grupo de animais nefrectomizados tratados com veículo. Candesartan e alisquireno reduziram IL-1β, enquanto somente candesartan diminuiu o TGF-β e somente alisquireno aumentou a IL-10. Conclusão: Enalapril, candesartan e alisquireno apresentaram efeitos similares em relação à melhora da função renal e redução da PAM e dos níveis urinários de IL-6 em ratos com DRC. Por outro lado, o perfil de citocinas diferiu de acordo com o tratamento, sugerindo que diferentes mecanismos sejam desencadeados em resposta ao local de bloqueio do SRA.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Benzimidazoles/pharmacology , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/pharmacology , Enalapril/pharmacology , Cytokines/urine , Angiotensin II Type 1 Receptor Blockers/pharmacology , Amides/pharmacology , Renin-Angiotensin System/drug effects , Tetrazoles/pharmacology , Random Allocation , Rats, Wistar , Fumarates/pharmacology , Nephrectomy
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 63(3): 242-247, Mar. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-956438

ABSTRACT

Summary Introduction: The mortality rate attributed to ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) has decreased in the world. However, this disease is still responsible for high costs for health systems. Several factors could decrease mortality in these patients, including implementation of cardiac intensive care units (CICU). The aim of this study was to evaluate the effect of CICU implementation on prescribed recommended treatments and mortality 30 days after STEMI. Method: We performed a retrospective study with patients admitted to CICU between 2005 and 2006 (after group) and between 2000 and 2002, before CICU implementation (before group). Results: The after group had 101 patients, while the before group had 143 patients. There were no differences in general characteristics between groups. We observed an increase in angiotensin-converting enzyme inhibitors, clopidogrel and statin prescriptions after CICU implementation. We did not find differences regarding number of patients submitted to reperfusion therapy; however, there was an increase in primary percutaneous angioplasty compared with thrombolytic therapy in the after group. There was no difference in 30-day mortality (before: 10.5%; after: 8.9%; p=0.850), but prescription of recommended treatments was high in both groups. Prescription of angiotensin-converting enzyme inhibitors and beta-blocker decreased mortality risk by 4.4 and 4.9 times, respectively. Conclusion: CICU implementation did not reduce mortality after 30 days in patients with STEMI; however, it increased the prescription of standard treatment for these patients.


Resumo Introdução: Apesar da diminuição da mortalidade por infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAM-ST) no mundo, a doença ainda acarreta elevados custos e morbidade. Muitas medidas contribuem para a redução da mortalidade, dentre elas a criação de unidades intensivas coronarianas (UCO). Objetivo: Avaliar o impacto da criação de uma UCO na prescrição de tratamentos preconizados e na mortalidade em 30 dias em pacientes com IAM-ST. Método: Foi realizado estudo retrospectivo e foram coletados dados de prontuários de pacientes internados na UCO de 2005 a 2006 (grupo depois). Esses dados foram comparados com dados do serviço de 2000 a 2002, previamente à criação da UCO (grupo antes). Resultados: Havia 101 e 143 pacientes nos grupos depois e antes, respectivamente. Não houve diferenças em relação às características populacionais e às características do infarto entre os períodos. Observamos aumento na prescrição de iECA, clopidogrel e estatinas. Apesar da ausência de mudanças no número de pacientes que receberam terapia de reperfusão, houve aumento de angioplastias primárias em detrimento ao uso de trombolíticos no período posterior à criação da UCO. Não observamos diminuição da mortalidade em 30 dias após IAM-ST (antes: 10,5%; depois: 8,9%; p=0,850), mas a prescrição de tratamentos preconizados foi alta em ambos os períodos. O uso de iECA e de betabloqueador diminuiu o risco de morte em 4,4 e 4,9 vezes, respectivamente. Conclusão: Em pacientes com IAM-ST, a criação da UCO não reduziu a mortalidade em 30 dias, mas houve aumento na prescrição de tratamentos preconizados.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Coronary Care Units/statistics & numerical data , ST Elevation Myocardial Infarction/mortality , ST Elevation Myocardial Infarction/therapy , Drug Prescriptions/statistics & numerical data , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Logistic Models , Multivariate Analysis , Retrospective Studies , Risk Factors , Treatment Outcome , Hospital Mortality , Adrenergic beta-Antagonists/therapeutic use , Middle Aged
17.
Arq. bras. cardiol ; 107(5): 446-454, Nov. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-827862

ABSTRACT

Abstract Background: Association between angiotensin-converting-enzyme (ACE) gene polymorphisms and different clinical and echocardiographic outcomes has been described in patients with heart failure (HF) and coronary artery disease. Studying the genetic profile of the local population with both diseases is necessary to assess the occurrence of that association. Objectives: To assess the frequency of ACE gene polymorphisms in patients with ischemic HF in a Rio de Janeiro population, as well as its association with echocardiographic findings. Methods: Genetic assessment of I/D ACE polymorphism in association with clinical, laboratory and echocardiographic analysis of 99 patients. Results: The allele frequency was: 53 I alleles, and 145 D alleles. Genotype frequencies were: 49.5% DD; 47.48% DI; 3.02% II. Drug treatment was optimized: 98% on beta-blockers, and 84.8% on ACE inhibitors or angiotensin-receptor blocker. Echocardiographic findings: difference between left ventricular diastolic diameters (ΔLVDD) during follow-up: 2.98±8.94 (DD) vs. 0.68±8.12 (DI) vs. -11.0±7.00 (II), p=0.018; worsening during follow-up of the LV systolic diameter (LVSD): 65.3% DD vs. 19.0% DI vs. 0.0% II, p=0.01; of the LV diastolic diameter (LVDD): 65.3% DD vs. 46.8% DI vs. 0.0% II, p=0.03; and of the LV ejection fraction (LVEF): 67.3% DD vs. 40.4% DI vs. 33.3% II, p=0.024. Correlated with D allele: ΔLVEF, ΔLVSD, ΔLVDD. Conclusions: More DD genotype patients had worsening of the LVEF, LVSD and LVDD, followed by DI genotype patients, while II genotype patients had the best outcome. The same pattern was observed for ΔLVDD.


Resumo Fundamentos: Associação entre polimorfismos genéticos da enzima conversora da angiotensina (ECA) e diferentes evoluções clínicas e ecocardiográficas foi descrita em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e coronariopatia. O estudo do perfil genético da população local com as duas doenças torna-se necessário para verificar a ocorrência dessa associação. Objetivos: Avaliar a frequência dos polimorfismos genéticos da ECA em pacientes com IC de etiologia isquêmica de uma população do Rio de Janeiro e sua associação com achados ecocardiográficos. Métodos: Avaliação genética do polimorfismo I/D da ECA associada a análise de dados clínicos, laboratoriais e ecocardiográficos de 99 pacientes. Resultados: Foram encontrados 53 alelos I, 145 alelos D, quanto aos genótipos da ECA: 49,5% DD, 47,48% DI, 3,02% II. O tratamento medicamentoso foi otimizado com 98% usando betabloqueadores e 84,8%, IECA ou bloqueador do receptor de angiotensina. Achados ecocardiográficos: diferença entre os diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo (ΔVED): 2,98±8,94 (DD) vs. 0,68±8,12 (DI) vs. -11,0±7,00 (II), p=0,018; piora evolutiva do diâmetro sistólico do VE (VES): 65,3 % DD vs. 19,0 % DI vs. 0,0 % II, p=0,01; do diâmetro diastólico do VE (VED): 65,3 % DD vs. 46,8 % DI vs. 0,0 % II, p=0,03; e da fração de ejeção do VE (FEVE): 67,3 % DD vs. 40,4 % DI vs. 33,3 % II, p=0,024. Correlação com alelo D: ΔFEVE, ΔVES, ΔVED. Conclusões: Foram identificados mais pacientes com piora evolutiva da FEVE e dos diâmetros cavitários do VE no genótipo DD, seguido do DI, sendo o II o de melhor evolução. O mesmo padrão foi observado na ΔVED.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Coronary Artery Disease/genetics , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/analysis , Echocardiography , Peptidyl-Dipeptidase A/genetics , Heart Failure/genetics , Heart Ventricles/diagnostic imaging , Polymorphism, Genetic , Stroke Volume/physiology , Coronary Artery Disease/diagnostic imaging , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/adverse effects , Retrospective Studies , Ventricular Dysfunction, Left/diagnostic imaging , Gene Frequency , Genotype , Heart Failure/diagnostic imaging
18.
Pesqui. vet. bras ; 36(8): 737-742, Aug. 2016. tab, ilus
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: lil-797990

ABSTRACT

Cardiac biomarkers for clinical and experimental heart diseases have previously been evaluated in rabbits. However, several laboratory assays performed and reported with inconsistent results. This study aimed to assess the effects of breed on serum ANP, CRP, and ACE and establish reference interval (RI) for these biomarkers in a large population of healthy rabbits. Ninety-seven adult rabbits from five breeds were included in this study. Assays were performed using specific ELISA commercial kits. The results were statistically analyzed using ANOVA, Tukey test (p<0.05), arithmetic mean, RI of mean, and standard deviation. A significant effect of breed was shown, indicating different RI between breeds for each biomarker. In conclusion, this study demonstrated that breed is an important physiological variable influencing the normal values of cardiac markers in healthy rabbits.(AU)


Biomarcadores cardíacos têm sido avaliados em coelhos para avaliação clínica e experimental das doenças cardíacas. Entretanto diferentes testes laboratoriais têm sido utilizados e relatados, sem uma confluência de resultados. Os objetivos deste estudo foram verificar os efeitos de diferentes raças de coelhos sobre as concentrações séricas de ANP, CRP e ACE, além de estabelecer intervalor de referência para estes biomarcadores em uma população de coelhos saudáveis. Foram utilizados noventa e sete coelhos de cinco diferentes raças. Os exames foram realizados pela metodologia de ELISA, por meio de kits comerciais específicos. Os resultados foram analisados estatisticamente os testes de ANOVA e Tukey (p<0,05), média aritmética, intervalo de referência da média e desvio padrão. Um efeito significativo da raça foi observado sobre as variáveis estudadas, indicando diferentes intervalos de referência entre as raças para cada biomarcador. Em conclusão, este estudo demonstrou que a raça é uma variável fisiológica importante que influencia os valores normais destes biomarcadores em coelhos saudáveis.(AU)


Subject(s)
Animals , Rabbits , Biomarkers/analysis , C-Reactive Protein/analysis , Genetic Variation/physiology , Natriuretic Peptide, Brain , Peptidyl-Dipeptidase A/analysis , Analysis of Variance , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay/veterinary
19.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 68(4): 1095-1098, jul.-ago. 2016. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-868454

ABSTRACT

The aim of this study was to verify whether enalapril and captopril would reverse the renal damage caused by N-methylglucamine antimoniate in C57BL/6 mice. We used inbred C57BL/6 female mice, obtained from the Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ), Salvador, BA. The mice were divided into four groups as follows: Group1: received saline by the intramuscular (IM) route; Group 2: received N-methylglucamine antimonate (IM); Group 3: received N-methylglucamine antimoniate and captopril; Group 4: was treated with N-methylglucamine antimoniate and enalapril. Both enalapril and captopril were orally administered in drinking water (ad libitum). After 30 days of treatment, the animals were sacrificed and their kidneys were collected for histological analysis which showed that enalapril completely reversed the edema, the podocytes hyperplasia and nucleus of the epithelial cells in the proximal convoluted tubules caused by N-methylglucamine antimoniate. On the other hand, the captopril treatment partially inhibited kidney harmful effects caused by N-metilgucamina antimoniate. Taken together, we would conclude that enalapril and captopril reverse edema and renalhyperplasia caused by N-methylglucamine antimonate in mice.(AU)


Subject(s)
Animals , Female , Guinea Pigs , Mice , Acute Kidney Injury/chemically induced , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/veterinary , Leishmaniasis/veterinary
20.
Rev. bras. anestesiol ; 65(1): 34-40, Jan-Feb/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-736163

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES: The importance of minimizing the exaggerated sympatho-adrenergic responses and QT interval and QT interval dispersion changes that may develop due to laryngoscopy and tracheal intubation during anesthesia induction in the hypertensive patients is clear. Esmolol decreases the hemodynamic response to laryngoscopy and intubation. However, the effect of esmolol in decreasing the prolonged QT interval and QT interval dispersion as induced by laryngoscopy and intubation is controversial. We investigated the effect of esmolol on the hemodynamic, and corrected-QT interval and corrected-QT interval dispersion changes seen during anesthesia induction in hypertensive patients using angiotensin converting enzyme inhibitors. METHODS: 60 ASA I-II patients, with essential hypertension using angiotensin converting enzyme inhibitors were included in the study. The esmolol group received esmolol at a bolus dose of 500 mcg/kg followed by a 100 mcg/kg/min infusion which continued until the 4th min after intubation. The control group received 0.9% saline similar to the esmolol group. The mean blood pressure, heart rate values and the electrocardiogram records were obtained as baseline values before the anesthesia, 5 min after esmolol and saline administration, 3 min after the induction and 30 s, 2 min and 4 min after intubation. RESULTS: The corrected-QT interval was shorter in the esmolol group (p = 0.012), the corrected-QT interval dispersion interval was longer in the control group (p = 0.034) and the mean heart rate was higher in the control group (p = 0.022) 30 s after intubation. The risk of arrhythmia frequency was higher in the control group in the 4-min period following intubation (p = 0.038). CONCLUSION: Endotracheal intubation was found to prolong corrected-QT interval and corrected-QT interval dispersion, and increase the heart rate during anesthesia induction with propofol in hypertensive patients using angiotensin ...


JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: É óbvia a importância de minimizar as respostas simpatoadrenérgicas exageradas e o intervalo QT e a dispersão do intervalo QT que podem ocorrer por causa de laringoscopia e intubação traqueal durante a indução da anestesia em pacientes hipertensos. Esmolol diminui a resposta hemodinâmica à laringoscopia e à intubação. Porém, o efeito de esmolol sobre a redução do intervalo QT prolongado e a dispersão do intervalo QT induzida pela laringoscopia e intubação é controverso. Pesquisamos o efeito de esmolol sobre a hemodinâmica e o intervalo QT corrigido e as alterações da dispersão do intervalo QT observadas durante a indução da anestesia em pacientes hipertensos que receberam inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA). MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 60 pacientes, estado físico ASA I-II, com hipertensão arterial essencial e que receberam IECA. O grupo esmolol recebeu uma dose em bolus de 500 mcg kg-1, seguida por infusão contínua de 100 mcg kg-1 min-1 até o quarto minuto após a intubação. O grupo controle recebeu solução salina a 0,9%, semelhantemente ao grupo esmolol. Os valores da pressão arterial média e da frequência cardíaca e os registros do eletrocardiograma foram obtidos durante a fase inicial pré-anestesia, cinco minutos após a administração de esmolol e solução salina, três minutos após a indução e 30 segundos, dois minutos e quatro minutos após a intubação. RESULTADOS: O intervalo QT corrigido foi menor no grupo esmolol (p = 0,012), o intervalo de dispersão do intervalo QT corrigido foi maior no grupo controle (p = 0,034) e a frequência cardíaca média foi maior no grupo controle (p = 0,022) 30 segundos após a intubação. O risco da frequência de arritmia foi maior no grupo controle no quarto minuto após a intubação (p = 0,038). CONCLUSÃO: Descobrimos que a intubação traqueal prolonga o intervalo e a dispersão do intervalo QT corrigido e aumenta a frequência cardíaca durante a indução da ...


JUSTIFICACIÓN Y OBJETIVO: Es evidente la importancia que tiene minimizar las respuestas simpatoadrenérgicas exageradas y el intervalo QT y la dispersión del intervalo QT que pueden ocurrir a causa de la laringoscopia e intubación traqueal durante la inducción de la anestesia en pacientes hipertensos. El esmolol disminuye la respuesta hemodinámica a la laringoscopia y a la intubación. Sin embargo, su efecto sobre la reducción del intervalo QT prolongado y la dispersión del intervalo QT inducida por la laringoscopia e intubación es controvertido. Investigamos el efecto del esmolol sobre la hemodinámica y el intervalo QT corregido, y las alteraciones de la dispersión del intervalo QT observadas durante la inducción de la anestesia en pacientes hipertensos que recibieron inhibidores de la enzima convertidora de la angiotensina. MÉTODOS: Fueron incluidos en el estudio 60 pacientes, estado físico ASA I-II, con hipertensión arterial esencial y que recibieron inhibidores de la enzima convertidora de la angiotensina. El grupo esmolol recibió una dosis en bolos de 500 mcg/kg, seguida de infusión continua de 100 mcg/kg/min hasta el cuarto minuto después de la intubación. El grupo control recibió una solución salina al 0,9%, de forma similar al grupo esmolol. Los valores de la presión arterial media y de la frecuencia cardíaca y los registros del electrocardiograma fueron obtenidos durante la fase inicial preanestésica, 5 min después de la administración del esmolol y la solución salina, 3 min después de la inducción, y 30 s, 2 min y 4 min después de la intubación. RESULTADOS: El intervalo QT corregido fue menor en el grupo esmolol (p = 0,012), el intervalo de dispersión del intervalo QT corregido fue mayor en el grupo control (p = 0,034) y la frecuencia cardíaca media fue mayor en el grupo control (p = 0,022) 30 s después de la intubación. El riesgo de la frecuencia de arritmia fue mayor en el grupo control en el cuarto minuto después de la intubación ...


Subject(s)
Humans , Long QT Syndrome/surgery , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/administration & dosage , Adrenergic beta-Antagonists/pharmacology , Double-Blind Method , Prospective Studies , Hypertension/physiopathology , Intubation, Intratracheal/instrumentation , Laryngoscopy/instrumentation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL